Minhas Calopsitas

[...]perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio, hão de vos responder: É hora de se embriagar!Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha...




Zoológico de Lisboa

O Zoo de Lisboa, com mais de 120 anos de existência, é um dos mais conceituados parques temáticos do mundo com uma das maiores coleções zoológicas, 2000 animais distribuídos por 364 espécies.




Parque Eduardo VII

O Parque Eduardo VII situa-se no extremo norte da Avenida da Liberdade, mesmo por trás da Praça Marquês do Pombal. Originalmente designado Parque da Liberdade, foi rebaptizado com o nome do Rei de Inglaterra que veio a Lisboa em 1903 para reafirmar a aliança Anglo-Portuguesa.
Detentor de excelentes vistas sobre a cidade, é frequentemente palco de exposições, concertos e da Feira Anual do Livro. Neste espaço pode encontrar o Pavilhão dos Desportos, construído em 1932 - hoje conhecido como "Pavilhão Carlos Lopes" em honra do atleta português com esse nome - alguns lagos, estátuas, uma impressionante escultura concebida por João Cutileiro em honra da Revolução do 25 de Abril e o Clube VII com court de ténis, ginásio, piscina e restaurante.


Barragem de Santa Luzia - Pampilhosa da Serra

Esta é uma das mais antigas Barragens Portuguesas. Inaugurada em 1942, com 76 m de altura, demorou cerca de 11 anos a ser construída.
Pertencente ao Distrito de Coimbra, do qual dista +/- 80 Km, o concelho da Pampilhosa da Serra, com os seus quase 400 Km2, é o 2º maior do Distrito e o único a pertencer à província da Beira Baixa. Confronta com sete outros concelhos (Arganil, Covilhã, Fundão, Góis, Oleiros, Pedrógão Grande e Sertã).
Apesar dos vários incêndios que o flagelaram, a paisagem deste concelho é de uma beleza indescritível, o que poderá ser em parte comprovado durante a nossa visita. Contemplar a albufeira da Barragem Santa Luzia do miradouro junto ao dique é quase “comovente”. Uma visita ao Miradouro de Dornelas, sobre o Rio Zêzere, com poemas de Gil Vicente, ou aos Penedos do Fajão é de todo aconselhável.



Malhada do Rei

Malhada do Rei, é uma pequena aldeia a norte do concelho, situada a 4km da sede de Freguesia, Unhais-o-Velho, a 5 km de Vidual de Cima e a 25 km da sede de Concelho, Pampilhosa da Serra, entre montes, serras (Rocha e Picoto) e ao cimo da Barragem de Santa Luzia, o que lhe dá uma beleza incomparável. Como quase todas as aldeias a norte do concelho é das mais pobres. Da sua origem pouco se sabe, mas consta que nasceu de uma pequena quinta chamada Aziral, não se sabe ao certo há quantos anos.

Há documentos que confirmam que em 1783, nesta pequena quinta, constituída por apenas sete famílias que viviam em pequenas casas construídas de pedra e barro (o cimento da época), com telhados de xisto, quase coladas umas às outras, com o fim de se abrigarem dos invernos frios e chuvosos, havia uma capela que tinha como padroeira Nossa Senhora dos Remédios (tradição mais antiga que se consegue apurar e que se mantém ainda hoje, no dia 21 de Novembro dia santo na aldeia).




Elvas


O Aqueduto da Amoreira liga o local da Amoreira à cidade de Elvas. Tem 843 arcos com mais de cinco arcadas e torres de 30 m de altura. Em 1498, a única fonte de abastecimento de água potável, na então Vila de Elvas, era o "Poço de Alcalá", junto da Porta do Bispo, na segunda muralha árabe. O assunto foi levado às Cortes de Évora. Nesse mesmo ano, El Rei D. Manuel, autorizou um imposto que ficou a chamar-se Real d'água" e que consistia no pagamento de um real a mais do que o seu custo, em cada arrátel de carne e de peixe que se comesse em Elvas, e em cada quartilho de vinho que se bebesse, para que com essa verba se começasse a construção do aqueduto.

A sua construção decorreu desde 1529, até à data da sua inauguração (simultânea com a Fonte da Misericórdia) em 23 de Junho de 1622. Delineado e dirigido apenas por portugueses (os arquitectos da Casa Real Francisco Arruda, Afonso Álvares e Diogo Marques) e erigido apenas por elvenses, é uma obra ímpar no seu género, em dimensões, grandiosidade, beleza e elegância. A sua extensão, desde a nascente até à Fonte da Misericórdia, é de 7.790 metros e a altura, nos pontos em que as arcadas se sobrepõem em quatro andares, é de 31 metros.

Piódão

O Piódão é sem duvida uma das mais bonitas aldeias de Portugal. Classificado como imóvel de interesse público a partir de 1978, beneficiou assim de alguma protecção. Mas só a partir da sua integração no projecto das Aldeias Históricas de Portugal, o Piódão viu o seu conjunto urbanístico salva guardado.Ou seja, no âmbito dessa programa todas as casas em cimento e telhados de telha deverão ser convertidas em paredes de xisto e telhados de lousa. Só assim se valoriza a riqueza arquitectónica do Piódão e a sua referência como patrimónia a preservar. O projecto está actualmente na fase final.
A aldeia tem um traçado e uma disposição típica de um povoamento de montanha. Abrigadas dos ventos dominantes, as casas trepam pela encosta acima. Os materias de construção são aqueles que a serra oferece: xisto e madeira.
As paredes têm duas camadas, uma exterior com pedras maiores e uma interior com pedras mais pequenas. Os telhados têm uma ou duas águas, chegando a ter quatro graus de inclinação média.
O azul que pinta as portas e janelas é outro dos mistérios ainda por resolver. Ninguém sabe ao certo a razão. São várias as explicações, mas a mais conhecida prende-se com o isolamento da aldeia e com a chegada de uma lata de tinta azul. Não havendo escolha, o azul impôs-se e é actualmente parte integrante do conjunto arquitectónico da aldeia do Piódão.